Hey, voltei um pouco mais animada que da última vez. Tem coisas que a gente é obrigada a se acostumar, mesmo não querendo.
Não tenho muito o que falar por aqui, até porque poucas coisas aconteceram desde então. As viagens acabaram, a neve cobriu toda cidade e junto com ela, trouxe o frio de -11 graus deixando todas as pessoas sem muito ânimo pra sair por aí, fazendo qualquer coisa.
Fiquei doente, bastante. Dias de febre, dor no pulmão, mas tudo já está no seu caminho certo novamente.
O natal. Estava esperando essa data que muitos diziam para mim que era triste, sem a família e tal. Meu primeiro natal sem a minha família, sabia que seria estranho.
Não sei se é pelo que ando passando nesses últimos dias e juntou com o natal, mas falava com a minha família e queria muito estar lá, com eles. Sempre achei natal uma época linda, sempre gostei da janta em família, daquele clima gostoso. De acordar no dia 25 feliz, me arrumar e ir tomar banho de piscina na casa da minha vó. E eu senti muita falta disso tudo nessa semana, demais.
Mas enfim, trabalhei no dia 24, ganhei uma cerveja de presente de natal do meu colega de trabalho, conversei um pouco com eles e fui em busca de mantimentos para o dia 25 e 26 (aqui nada abre 25 e 26, nem cinemas, supermercados, nada). Cheguei em casa, arrumamos as coisas pro natal. Veio umas 17 pessoas aqui, cada um vez uma coisa de comer, trouxeram suas bebidas e assim passamos nosso natal sem as nossas famílias. Um natal diferente para todos.
Foi divertido, gostei bastante. Mas não trocaria por nada nesse mundo, estar com a minha família.
Ano novo eu vou trabalhar, logo após, conto para vocês como é passar a virada do ano trabalhando =P
Percebe-se, que aqui na irlanda, eles não ligam muito para o ano novo, importante mesmo é o natal, páscoa e essas datas religiosas.
Não ando muito inspirada em escrever, espero que isso passe logo. Vontade de Brasil está aumentando cada vez mais, a saudade é muito grande e até aquelas pessoas que não chegavam a ser muito importantes pra mim, eu sinto falta. Detalhes da minha vida ai, que quando eu penso, meu coração aperta. Até do verão eu estou sentindo um pouco falta, admito. haha
Bem, tudo tem seu tempo, e em abril eu estou voltando. Preciso de itália, frança e hungria ainda. preciso sentir elas.
E os planos começam, quando o ano começar.
domingo, 26 de dezembro de 2010
domingo, 12 de dezembro de 2010
ninguém é alegre o tempo todo
Hoje o que eu mais queria era voltar. Pegar o primeiro avião de volta pro Brasil.
Só queria o colo da minha mãe, o abraço das minhas amigas e os conselhos de pedra, do meu amigo dizendo que "é foda nahara, mas um dia passa. vamos tomar uma cerveja e comer uns cookies."
E uma cerveja no c3, pra acalmar minha dor, com um prost e depois sair rolando a lomba da feevale, tirando fotos para um dia lembrar exatamente desse momento, que é quando encontramos a vista de toda cidade com as luzinhas brilhando, lá embaixo.
Ter meu espaço pra poder chorar em paz, trancada no meu quarto sem ninguém para me incomodar.
Tentar tirar essa dor de dentro de mim. Isso eu não posso fazer. Nem aqui, nem lá.
Só queria o colo da minha mãe, o abraço das minhas amigas e os conselhos de pedra, do meu amigo dizendo que "é foda nahara, mas um dia passa. vamos tomar uma cerveja e comer uns cookies."
E uma cerveja no c3, pra acalmar minha dor, com um prost e depois sair rolando a lomba da feevale, tirando fotos para um dia lembrar exatamente desse momento, que é quando encontramos a vista de toda cidade com as luzinhas brilhando, lá embaixo.
Ter meu espaço pra poder chorar em paz, trancada no meu quarto sem ninguém para me incomodar.
Tentar tirar essa dor de dentro de mim. Isso eu não posso fazer. Nem aqui, nem lá.
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
Bélgica
Mais uma viagem. E a última do ano, não dá mais para ficar viajando nesse frio! Deixamos de aproveitar muita coisa, por causa dele. Foi por isso talvez, que eu ainda estou pensando se gostei da Bélgica ou não.
Estava bastante frio, não conseguíamos caminhar direito na rua e o tempo não estava muito bom, com bastante neblina e tal. Mas foi divertido, desde quando uma viagem não é divertida?
Saímos de Dublin segunda cedo de manhã, nosso voo era as 7:50, que acabou sendo transferido para 8:10 e nos trocaram duas vezes de portão. Chegou a ser engraçado, todos na fila esperando, daqui a pouco só avisavam pelo microfone que mudou o portão, e toda galera ia pro outro, reclamando. haha
Chegamos lá, primeira imigração meio chata que eu pego, pediram papéis do hostel, passagem de volta, tudo; pegamos o ônibus até bruxelas e de lá pegamos um trem para brugge, que seria nossa primeira noite. No trem os avisos eram em francês e na língua deles, acho. Chegamos em brugge, bem perdidos e achamos nosso hostel sem querer, caminhando na cidade (percebe-se como ela é pequena). O hostel era bem adorável, antigo, mas o chuveiro tinha água gelaaada. Deixamos as coisas no hostel e fomos passear pela cidade. E nossa, que cidade. Muito fofa, me lembrou um pouco de bergen, na noruega, porque era pequena e tinha casinhas coloridas e bonitinhas. Chegando a noite, fomos num pub famoso de lá (segundo a velhinha do hostel) e existem 300 tipos de cerveja naquele pub. Demoramos horas pra escolher qual beber, acabamos bebendo a clássica da Bélgica, Bush, bem forte 13% de alcool.
Logo mais descobrimos que não se tinha mais nada para fazer na cidade e eram apenas 19h. Resolvemos patinar na pista que montaram no centro da cidade, bem bonitinha. Cansei, relembrei a época que eu fazia patinação, haha.
No outro dia de manhã, acordamos e voltamos para brugge, e como os avisos são apenas em duas línguas diferentes, passamos uma estação. haha
Chegamos na estação, e eu fui pedir um mapa e a explicação de como chegar no nosso hostel, descobrimos então que ele era muito longe, precisariamos pegar um trem e ainda caminhar para chegar até lá. E o nosso voo no outro dia era as 6am, não haveria trem para pegar tão cedo da manhã, já que o onibus saia as 4am. Decidimos então, ficar no centro, fazer turismo, e pegar o último onibus da noite para o aeroporto, e esperar lá.
Como o tempo estava meio feio, e estava muito frio, e não existe muito o que se fazer em bruxelas, comemos waflles, pegamos um onibus turístico, olhamos os pontos principais de bruxelas.
A arquitetura de bruxelas é linda, muitos prédios antigos, decorados, parlamento é muito bonito, igrejas também. Existe uma parte de bruxelas que é só de prédios grandes, a parte mais financeira, e isso me deixou meio triste, porque na minha opinião, europa não tem prédios grandes, assim como essa parte de londres me deixou triste também.
O manneken pis é realmente estranho. 300 pessoas na frente dele, e ele tem uns 15cm, haha. Bom mesmo é as lojas de chocolates naquela rua do lado e os waflles maravilhosos que eles vendem lá. O grand place é muito bonito também, no verão deve ser lindo. O atomium eu pensei que seria muuuito menor do que ele realmente é. Me espantei.
Acabamos o dia no delirium pub, que é o mais famoso de bruxelas, tomando umas cervejas e comendo amendoim. Pegamos o último bus e fomos para o aeroporto, esperamos lá até as 5am, para fazer o check in e poder voltar pra casa.
Legal dessa viagem é que foi a que eu mais me virei, e mais me orgulhei de mim mesma. Cada vez me sinto mais a vontade em sair por ai viajando, cada vez sinto que não tenho com o que me preocupar e que tudo é muito fácil, sabendo fazer, procurar, abrir a boca pra pedir informação e ir em frente.
Agora só viver o inverno da irlanda, ver mais neve, trabalhar (juntar um dinheirinho). Para talvez viajar em fevereiro com a minha amiga, na cidade que eu sempre quis conhecer. E março, que tenho certeza que vai passar voando, só porque eu não quero.
Estava bastante frio, não conseguíamos caminhar direito na rua e o tempo não estava muito bom, com bastante neblina e tal. Mas foi divertido, desde quando uma viagem não é divertida?
Saímos de Dublin segunda cedo de manhã, nosso voo era as 7:50, que acabou sendo transferido para 8:10 e nos trocaram duas vezes de portão. Chegou a ser engraçado, todos na fila esperando, daqui a pouco só avisavam pelo microfone que mudou o portão, e toda galera ia pro outro, reclamando. haha
Chegamos lá, primeira imigração meio chata que eu pego, pediram papéis do hostel, passagem de volta, tudo; pegamos o ônibus até bruxelas e de lá pegamos um trem para brugge, que seria nossa primeira noite. No trem os avisos eram em francês e na língua deles, acho. Chegamos em brugge, bem perdidos e achamos nosso hostel sem querer, caminhando na cidade (percebe-se como ela é pequena). O hostel era bem adorável, antigo, mas o chuveiro tinha água gelaaada. Deixamos as coisas no hostel e fomos passear pela cidade. E nossa, que cidade. Muito fofa, me lembrou um pouco de bergen, na noruega, porque era pequena e tinha casinhas coloridas e bonitinhas. Chegando a noite, fomos num pub famoso de lá (segundo a velhinha do hostel) e existem 300 tipos de cerveja naquele pub. Demoramos horas pra escolher qual beber, acabamos bebendo a clássica da Bélgica, Bush, bem forte 13% de alcool.
Logo mais descobrimos que não se tinha mais nada para fazer na cidade e eram apenas 19h. Resolvemos patinar na pista que montaram no centro da cidade, bem bonitinha. Cansei, relembrei a época que eu fazia patinação, haha.
No outro dia de manhã, acordamos e voltamos para brugge, e como os avisos são apenas em duas línguas diferentes, passamos uma estação. haha
Chegamos na estação, e eu fui pedir um mapa e a explicação de como chegar no nosso hostel, descobrimos então que ele era muito longe, precisariamos pegar um trem e ainda caminhar para chegar até lá. E o nosso voo no outro dia era as 6am, não haveria trem para pegar tão cedo da manhã, já que o onibus saia as 4am. Decidimos então, ficar no centro, fazer turismo, e pegar o último onibus da noite para o aeroporto, e esperar lá.
Como o tempo estava meio feio, e estava muito frio, e não existe muito o que se fazer em bruxelas, comemos waflles, pegamos um onibus turístico, olhamos os pontos principais de bruxelas.
A arquitetura de bruxelas é linda, muitos prédios antigos, decorados, parlamento é muito bonito, igrejas também. Existe uma parte de bruxelas que é só de prédios grandes, a parte mais financeira, e isso me deixou meio triste, porque na minha opinião, europa não tem prédios grandes, assim como essa parte de londres me deixou triste também.
O manneken pis é realmente estranho. 300 pessoas na frente dele, e ele tem uns 15cm, haha. Bom mesmo é as lojas de chocolates naquela rua do lado e os waflles maravilhosos que eles vendem lá. O grand place é muito bonito também, no verão deve ser lindo. O atomium eu pensei que seria muuuito menor do que ele realmente é. Me espantei.
Acabamos o dia no delirium pub, que é o mais famoso de bruxelas, tomando umas cervejas e comendo amendoim. Pegamos o último bus e fomos para o aeroporto, esperamos lá até as 5am, para fazer o check in e poder voltar pra casa.
Legal dessa viagem é que foi a que eu mais me virei, e mais me orgulhei de mim mesma. Cada vez me sinto mais a vontade em sair por ai viajando, cada vez sinto que não tenho com o que me preocupar e que tudo é muito fácil, sabendo fazer, procurar, abrir a boca pra pedir informação e ir em frente.
Agora só viver o inverno da irlanda, ver mais neve, trabalhar (juntar um dinheirinho). Para talvez viajar em fevereiro com a minha amiga, na cidade que eu sempre quis conhecer. E março, que tenho certeza que vai passar voando, só porque eu não quero.
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
a irlanda tá branca!
Hoje é um dia que não se tem o que fazer, e precisamos pensar em outra coisa, para não pensar no frio, haha.
A irlanda está branca! E hoje foi o dia que mais nevou, eu acho. Nunca vi um lugar tão branquinho como a Irlanda hoje. Não trabalhei hoje, mas acordei e fui para o Stephen's Green, para quem não sabe é meu parque preferido de todos os parques que já conheci pelo mundo. E começou a nevar muito! Tirei várias fotos com a minha lomo e com a nikon também. O parque está realmente lindo, pensei que ele não poderia ser mais bonito do que já é, mas vi que sim, ele consegue ser mais bonito no inverno.
Na volta tive que passar numa loja e comprar um chocolate quente com mashmallows para me esquentar. Na rua da minha casa já encontrei meus flatmates me dando a melhor dica do dia: dar a volta por baixo para não ser atingida pelos vizinhos com bolas de neve. Tive que dar uma volta de 15 minutos a mais, e mesmo assim levei uma bolada nas costas. Quando cheguei em casa, olhei pela janela e realmente, todo mundo saiu de casa, de pijamas ainda, todos com bolinhas de neve nas mãos e tocando em todo mundo que passava. Me diverti pela janela! haha
Realmente neve é uma coisa muito divertida, linda e fria. Ai, como eu queria morar pra sempre num lugar que nevasse. E observando a neve, não parece tão frio! Acho que passei bem mais frio na Noruega, e não tinha tanta neve.
Ainda não fiquei gripada! Acho que esse clima da europa faz bem pra mim, haha. No brasil, nesse tempo, seria impossível eu não estar tossindo, nariz escorrendo, etc.
Mas enfim, os últimos dias aqui foram de vento e frio. No início de novembro chegou a ter ventanias de 90km/h, de não conseguir caminhar na rua direito. Ter que parar, esperar, respirar fundo e seguir seu rumo. Nesse tempo, aprendi a manobrar a minha sombrinha, direitinho! haha ela não virou mais com o vento, acho que já aprendi a metodologia da sombrinha no vento.
A rotina andava pegando esses tempos também, até o homem que entrega jornal na oconnell street já me conhece e me dá bom dia! Ele sabe que eu não pego jornal e a hora que eu passo por lá. Trabalho, volta do trabalho, supermercado, pão, leite, butter, pizza e nutella. Dorme. Acorda. Trabalho, volta do trabalho... Mas as viagens sempre nos deixam bem! Mesmo nos deixando mal (isso ficou confuso, mas é triste deixar alguém que ama, de novo. É triste a cada 2 meses ver a pessoa que eu gosto e ter que me despedir dela de novo.). Mas viagens me empolgam, e me deixam com vontade de viajar mais mais mais e fazer planos, realizar todos, estudar, comprar, viver. Realmente, viagens me fazem muito bem, me inspiram com coisas que eu jamais me inspiraria tanto.
Ah, uma coisa que me chamou bastante atenção aqui na Irlanda é a "amizade irlandesa".
Não sei, ok. Não conheço todos os irlandeses do mundo, não sei extamente como eles são. Mas só pelos do trabalho, percebi, que eles são sozinhos.
Meus dois chefes são sozinhos. Um deles, 27 anos, família mora longe e ele não tem ninguém, nem muitos amigos. O outro, mais velho, uns 40 anos? sozinho, sem muitos amigos, sem mulher. A felicidade dele é os sobrinhos, filhos da irmã dele.
Quando conversava com a irish da cozinha, percebia que ela também era sozinha. Não tinha muitos amigos, e os que tinha, eram parceiros apenas para beber. Isso é amizade pra eles? Beber...E depois, as máguas, amores quebrados...com quem eles conversam sobre isso?
Isso deve acontecer só com o pessoal lá do trabalho, até porque, a vida deles é trabalho. Eles não tem muito tempo para ficar pensando em amizade e encontrar a mulher da sua vida. E isso é triste, pra mim.
Agradeço que eu tenho amigos, família e pessoas que me amam no Brasil. Que no momento que eu me sentir mais sozinha, vou saber que eu tenho eles, seja lá onde estejam.
A irlanda está branca! E hoje foi o dia que mais nevou, eu acho. Nunca vi um lugar tão branquinho como a Irlanda hoje. Não trabalhei hoje, mas acordei e fui para o Stephen's Green, para quem não sabe é meu parque preferido de todos os parques que já conheci pelo mundo. E começou a nevar muito! Tirei várias fotos com a minha lomo e com a nikon também. O parque está realmente lindo, pensei que ele não poderia ser mais bonito do que já é, mas vi que sim, ele consegue ser mais bonito no inverno.
Na volta tive que passar numa loja e comprar um chocolate quente com mashmallows para me esquentar. Na rua da minha casa já encontrei meus flatmates me dando a melhor dica do dia: dar a volta por baixo para não ser atingida pelos vizinhos com bolas de neve. Tive que dar uma volta de 15 minutos a mais, e mesmo assim levei uma bolada nas costas. Quando cheguei em casa, olhei pela janela e realmente, todo mundo saiu de casa, de pijamas ainda, todos com bolinhas de neve nas mãos e tocando em todo mundo que passava. Me diverti pela janela! haha
Realmente neve é uma coisa muito divertida, linda e fria. Ai, como eu queria morar pra sempre num lugar que nevasse. E observando a neve, não parece tão frio! Acho que passei bem mais frio na Noruega, e não tinha tanta neve.
Ainda não fiquei gripada! Acho que esse clima da europa faz bem pra mim, haha. No brasil, nesse tempo, seria impossível eu não estar tossindo, nariz escorrendo, etc.
Mas enfim, os últimos dias aqui foram de vento e frio. No início de novembro chegou a ter ventanias de 90km/h, de não conseguir caminhar na rua direito. Ter que parar, esperar, respirar fundo e seguir seu rumo. Nesse tempo, aprendi a manobrar a minha sombrinha, direitinho! haha ela não virou mais com o vento, acho que já aprendi a metodologia da sombrinha no vento.
A rotina andava pegando esses tempos também, até o homem que entrega jornal na oconnell street já me conhece e me dá bom dia! Ele sabe que eu não pego jornal e a hora que eu passo por lá. Trabalho, volta do trabalho, supermercado, pão, leite, butter, pizza e nutella. Dorme. Acorda. Trabalho, volta do trabalho... Mas as viagens sempre nos deixam bem! Mesmo nos deixando mal (isso ficou confuso, mas é triste deixar alguém que ama, de novo. É triste a cada 2 meses ver a pessoa que eu gosto e ter que me despedir dela de novo.). Mas viagens me empolgam, e me deixam com vontade de viajar mais mais mais e fazer planos, realizar todos, estudar, comprar, viver. Realmente, viagens me fazem muito bem, me inspiram com coisas que eu jamais me inspiraria tanto.
Ah, uma coisa que me chamou bastante atenção aqui na Irlanda é a "amizade irlandesa".
Não sei, ok. Não conheço todos os irlandeses do mundo, não sei extamente como eles são. Mas só pelos do trabalho, percebi, que eles são sozinhos.
Meus dois chefes são sozinhos. Um deles, 27 anos, família mora longe e ele não tem ninguém, nem muitos amigos. O outro, mais velho, uns 40 anos? sozinho, sem muitos amigos, sem mulher. A felicidade dele é os sobrinhos, filhos da irmã dele.
Quando conversava com a irish da cozinha, percebia que ela também era sozinha. Não tinha muitos amigos, e os que tinha, eram parceiros apenas para beber. Isso é amizade pra eles? Beber...E depois, as máguas, amores quebrados...com quem eles conversam sobre isso?
Isso deve acontecer só com o pessoal lá do trabalho, até porque, a vida deles é trabalho. Eles não tem muito tempo para ficar pensando em amizade e encontrar a mulher da sua vida. E isso é triste, pra mim.
Agradeço que eu tenho amigos, família e pessoas que me amam no Brasil. Que no momento que eu me sentir mais sozinha, vou saber que eu tenho eles, seja lá onde estejam.
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
Holanda
Finalmente fui visitar a minha amiga que está morando na Holanda durante um ano.
Voltei da Noruega, trabalhei a semana inteira e sexta-feira peguei o voo para Eindhoven, chegando lá tive que pegar um onibus até a estação central, de lá pegar um trem para Amsterdam. Posso dizer que sim, estava com medo. Me sinto bem mais responsável, mas achei, realmente, que conseguiria fazer alguma coisa errada. Mas não! Estou muito orgulhosa de mim mesma, haha, achei que não seria capaz. Enfim, encontrei a minha amiga na estação central de Amsterdam, à noite.
Chegamos, já compramos um vinho (branco dessa vez), saimos bebendo pelas ruas lindas de amsterdam, conversando. Logo passamos pela red light street, que é uma das ruas mais famosas de Amsterdam, onde as prostitutas ficam na vitrine, e chamando as pessoas para elas trabalharem, haha. E isso é muito bizarro! Muitas vezes tinham várias outras lojas, e de repente uma mulher de calcinha e sutiã, numa vitrine. Lojas bagaceiras, engraçadas, bem divertido.
Procuravamos por uma coffeeshop, entramos em várias para conhecer e percebi que todas são o mesmo estilo: teto baixo, mesas, cadeiras, uma maquina de refrigerantes, um balcão com menu de maconha e outro de sucos, chá, e café. O interessante das coffeeshops é que é um lugar somente para fumar maconha e tomar alguma coisa não alcoolica. Proibido beber alcool, proibido fumar cigarros. Maconha com coca-cola, ou suco de laranja. Nada mais.
O cheiro de Amsterdam é o cheiro de maconha. Caminhando nas ruas, é só o cheio que sentimos, e essa liberdade por incrível que pareça traz organização, pontualidade, limpeza, paz, risadas. Um país tem que ser realmente muito organizado podendo legalizar algumas drogas e ainda assim ter todos esses pontos positivos. Essa foi a melhor qualidade que eu consegui encontrar em Amsterdam. Só vi um ato de violência, que foi um homem batendo em uma mulher, perto da estação central, mas ele era grosso mesmo, gente estúpida temos em qualquer lugar. E segundo minha amiga, holandeses acho que não veem diferença entre bater em um homem ou bater em uma mulher.
É interessante ver as pessoas fumando e passando na frente de um policial, haha.
De manhã, sábado, acordamos e vimos neve, branquinho, bonitinho. Encontramos as amigas da Beth em Amsterdam e turistamos, nos perdemos, rimos, foi divertido! Encontramos um bar que tocava rock, e ficamos lá bebendo uma cerveja.
À noite fomos para a cidade que a minha amiga mora com a família que ela cuida das crianças. Cidade bem bonitinha, pequeninha... com gansos e tudo mais, haha.
Conheci aquelas pessoas que eu passei horas ano passado e no início desse ano ouvindo sobre, vendo fotos, vendo o nervossismo da minha amiga quando eles ligavam e vendo que agora nossa, tudo é mesmo realidade e nós duas conseguimos realizar nosso sonho que tanto planejavamos e parecia tão real e ao mesmo tempo tão impossível naquela época.
Dormimos comendo chocolate, tomando coca e olhando desenhos em holandes.
De manhã ela teve que cuidar da pequeninha e logo depois já tinha que pegar meu trem para a estação/bus/aeroporto. Conheci pouco a cidade dela, gostaria de ter conhecido mais, mas mesmo assim valeu a pena. Foi pouco tempo, mas valeu a pena. Deu pra conhecer um pouco de Amsterdam.
Gostei bastante de lá, dos canais e tal... Conhecendo já 5 países, contando com a Irlanda, percebi que apenas um dos países eu trocaria pela Irlanda, que é a Alemanha. Sou completamente maluca pela Alemanha, ainda voltarei lá, para conhecer mais coisas, com certeza. Mas acho que escolhi bem meu país :)
Tá nevando muito aqui! Mas isso merece um post especial, logo mais eu faço.
Voltei da Noruega, trabalhei a semana inteira e sexta-feira peguei o voo para Eindhoven, chegando lá tive que pegar um onibus até a estação central, de lá pegar um trem para Amsterdam. Posso dizer que sim, estava com medo. Me sinto bem mais responsável, mas achei, realmente, que conseguiria fazer alguma coisa errada. Mas não! Estou muito orgulhosa de mim mesma, haha, achei que não seria capaz. Enfim, encontrei a minha amiga na estação central de Amsterdam, à noite.
Chegamos, já compramos um vinho (branco dessa vez), saimos bebendo pelas ruas lindas de amsterdam, conversando. Logo passamos pela red light street, que é uma das ruas mais famosas de Amsterdam, onde as prostitutas ficam na vitrine, e chamando as pessoas para elas trabalharem, haha. E isso é muito bizarro! Muitas vezes tinham várias outras lojas, e de repente uma mulher de calcinha e sutiã, numa vitrine. Lojas bagaceiras, engraçadas, bem divertido.
Procuravamos por uma coffeeshop, entramos em várias para conhecer e percebi que todas são o mesmo estilo: teto baixo, mesas, cadeiras, uma maquina de refrigerantes, um balcão com menu de maconha e outro de sucos, chá, e café. O interessante das coffeeshops é que é um lugar somente para fumar maconha e tomar alguma coisa não alcoolica. Proibido beber alcool, proibido fumar cigarros. Maconha com coca-cola, ou suco de laranja. Nada mais.
O cheiro de Amsterdam é o cheiro de maconha. Caminhando nas ruas, é só o cheio que sentimos, e essa liberdade por incrível que pareça traz organização, pontualidade, limpeza, paz, risadas. Um país tem que ser realmente muito organizado podendo legalizar algumas drogas e ainda assim ter todos esses pontos positivos. Essa foi a melhor qualidade que eu consegui encontrar em Amsterdam. Só vi um ato de violência, que foi um homem batendo em uma mulher, perto da estação central, mas ele era grosso mesmo, gente estúpida temos em qualquer lugar. E segundo minha amiga, holandeses acho que não veem diferença entre bater em um homem ou bater em uma mulher.
É interessante ver as pessoas fumando e passando na frente de um policial, haha.
De manhã, sábado, acordamos e vimos neve, branquinho, bonitinho. Encontramos as amigas da Beth em Amsterdam e turistamos, nos perdemos, rimos, foi divertido! Encontramos um bar que tocava rock, e ficamos lá bebendo uma cerveja.
À noite fomos para a cidade que a minha amiga mora com a família que ela cuida das crianças. Cidade bem bonitinha, pequeninha... com gansos e tudo mais, haha.
Conheci aquelas pessoas que eu passei horas ano passado e no início desse ano ouvindo sobre, vendo fotos, vendo o nervossismo da minha amiga quando eles ligavam e vendo que agora nossa, tudo é mesmo realidade e nós duas conseguimos realizar nosso sonho que tanto planejavamos e parecia tão real e ao mesmo tempo tão impossível naquela época.
Dormimos comendo chocolate, tomando coca e olhando desenhos em holandes.
De manhã ela teve que cuidar da pequeninha e logo depois já tinha que pegar meu trem para a estação/bus/aeroporto. Conheci pouco a cidade dela, gostaria de ter conhecido mais, mas mesmo assim valeu a pena. Foi pouco tempo, mas valeu a pena. Deu pra conhecer um pouco de Amsterdam.
Gostei bastante de lá, dos canais e tal... Conhecendo já 5 países, contando com a Irlanda, percebi que apenas um dos países eu trocaria pela Irlanda, que é a Alemanha. Sou completamente maluca pela Alemanha, ainda voltarei lá, para conhecer mais coisas, com certeza. Mas acho que escolhi bem meu país :)
Tá nevando muito aqui! Mas isso merece um post especial, logo mais eu faço.
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
O sonho da Irlanda está acabando
É isso mesmo. Nós, brasileiros, ainda não sentimos o peso da crise econômica que está a nossa volta, mas ainda vamos sentir, é o que dizem as notícias.
Acho que aquele sonho dos Brasileiros que estão pensando em vir para a Irlanda está acabando. Não sei se vale a pena vir mais.
O salário mínimo deve baixar até o ano que vem, as contas irão aumentar, luz e tudo mais, vão começar a cobrar água, ou seja, vai ser caro para nós vivermos aqui daqui um tempo.
É a minha opinião, claro. Nada disso é concreto, mas todos sabemos a grande encrenca que a Irlanda está e acho que quem pensa em vir ano que vem, deve pensar 2, ou até 3x antes de vir.
Porque por 8,65 euros a hora eu até limpo o chão daquele pub, mas por menos, acho que não vale a pena o esforço.
Falando em menos dinheiro, o movimento do meu trabalho está diminuindo cada vez mais, quanto mais frio e neve se aproximando, menos trabalho e dinheiro temos. Tudo fica meio parado, e não sei se a crise não ajuda mais ainda.
Bem, fica aqui a minha dica para pessoas que pensam em vir para a Irlanda ano que vem. Pesquisem bem, pra ver se vale a pena mesmo!
Acho que aquele sonho dos Brasileiros que estão pensando em vir para a Irlanda está acabando. Não sei se vale a pena vir mais.
O salário mínimo deve baixar até o ano que vem, as contas irão aumentar, luz e tudo mais, vão começar a cobrar água, ou seja, vai ser caro para nós vivermos aqui daqui um tempo.
É a minha opinião, claro. Nada disso é concreto, mas todos sabemos a grande encrenca que a Irlanda está e acho que quem pensa em vir ano que vem, deve pensar 2, ou até 3x antes de vir.
Porque por 8,65 euros a hora eu até limpo o chão daquele pub, mas por menos, acho que não vale a pena o esforço.
Falando em menos dinheiro, o movimento do meu trabalho está diminuindo cada vez mais, quanto mais frio e neve se aproximando, menos trabalho e dinheiro temos. Tudo fica meio parado, e não sei se a crise não ajuda mais ainda.
Bem, fica aqui a minha dica para pessoas que pensam em vir para a Irlanda ano que vem. Pesquisem bem, pra ver se vale a pena mesmo!
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
Noruega
Noruega, isso sim é um país de primeiro mundo. É tudo tão perfeito, que chega a irritar.
Pessoas simpáticas, organizadas. Paramos na calçada para atravessar as ruas e todos os carros simplismente param. Não vi alguma vez políciais nas ruas, pois não é preciso, já que o indice de roubos é pouco.
Passei 4 dias na Noruega e com certeza foram os 4 dias mais frios da minha vida, e valeu a pena a cada minuto.
Chegamos lá, na quinta-feira, no aeroporto Rygge. Pegamos um onibus à caminho de Oslo. Já no aeroporto, logo saindo do avião, já vi a neve caindo. E foi a primeira vez na minha vida que eu vi neve, foi tão legal!
Oslo é uma pequena cidade, com cerca de 500 mil habitantes. Muito agradável, cidade típica européia. Muitos brasileiros vão para a Noruega e não gostam, penso que é porque realmente não existem muitos pontos turísticos lá, e precisamos admirar outros tipos de beleza, que poucos conseguem fazer.
Quinta foi o dia mais frio, com sensação de -12 graus. Compramos vinho, salgadinhos e pegamos o trem de noite, para Bergen.
De Oslo para Bergen são 7 horas e pouco de viagem. Então, dormimos e chegamos no outro dia de manhã. Em Bergen não estava tão frio, cerca de -3 graus. Essa cidade realmente me encantou! De todas (poucas) que eu já fui aqui na Europa, essa foi a mais lovely que eu já vi. As casinhas coloridas nas montanhas, cidade pequena, adorável. Percebi que lá a maior população são de idosos, ou pessoas com mais idade, vimos poucos jovens, na noruega eles vendem bastantes produtos deles, fabricados lá mesmo, poucos produtos são importados, como KitKat, Kinder Ovo, Coca-cola, somente essas marcas mais famosas, o resto, tudo novo para os olhos.
Sim, é caro ir para lá. Tudo é muito caro. Desde a acomodação, até a comida, água, pão, trem, onibus, até para ir ao banheiro, mas vale muito a pena, é tudo tão lindo que agente até paga, haha.
Comi carne de baleia lá, peixes maravilhosos na feira do peixe, em Bergen.
Dormimos num hostel bem aconchegante e no outro dia de manhã, pegamos nosso trem de volta para Oslo, onde passariamos mais uma noite. Foi então que descobrimos que não existe noite em Oslo (ou na Noruega toda). Poucos pubs, poucos lugares para sair. Poucas pessoas, sempre poucas pessoas na rua. Nunca como Londres, Dublin, que existem milhares de pessoas e carros na rua sempre. Movimento é muito pouco lá, cidade tranquila...gostoso de caminhar.
Como não tinha muita noite em Oslo, decidimos ir num supermercado e comprar algumas cervejas, chocolates e comer no Hostel. Engano nosso. Eles param de vender bebidas alcoolicas às 6pm nos sábados. Um país realmente diferente. Pessoal não é acostumado a beber muito, pelo jeito.
Domingos são sempre os mesmos em todos os lugares, acho. Algumas lojas não abrem, feirinhas nas praças, lindo. Pegamos um transporte de lá, parecido com o que temos aqui na Irlanda, que se chama Luas, para nos levar até o parque, já que estava muito frio para ir caminhando (estava caindo floquinhos de neve, bem de leve, apaixonante). vigeland park é o nome. Lindo, com obras de um artista, espalhados por todo o parque, muito lindo. E pra completar, o chão todo branquinho, nada poderia ser mais bonito.
Mas a educação foi o que me chamou mais atenção nesse país, pessoas querendo sempre ajudar, nada de lixo no chão, aquecedores até nos trens, onibus, impossível passar frio. Até o chão do banheiro do hostel que ficamos era quentinho, incrível, haha.
Das minhas viagens, essa foi a mais bonita e divertida que eu já tive. Em ótima companhia, nunca vou esquecer.
As vezes me pego pensando, será isso ainda um dos sonhos que eu tinha no Brasil, antes de vir pra cá? Ou é mesmo realidade? Estou mesmo conhecendo lugares lindos na Europa, vendo neve, fazendo coisas que eu nunca imaginaria estar fazendo com pessoas que eu imaginei que nem veria aqui. É tudo mágico demais pra ser verdade.
Pessoas simpáticas, organizadas. Paramos na calçada para atravessar as ruas e todos os carros simplismente param. Não vi alguma vez políciais nas ruas, pois não é preciso, já que o indice de roubos é pouco.
Passei 4 dias na Noruega e com certeza foram os 4 dias mais frios da minha vida, e valeu a pena a cada minuto.
Chegamos lá, na quinta-feira, no aeroporto Rygge. Pegamos um onibus à caminho de Oslo. Já no aeroporto, logo saindo do avião, já vi a neve caindo. E foi a primeira vez na minha vida que eu vi neve, foi tão legal!
Oslo é uma pequena cidade, com cerca de 500 mil habitantes. Muito agradável, cidade típica européia. Muitos brasileiros vão para a Noruega e não gostam, penso que é porque realmente não existem muitos pontos turísticos lá, e precisamos admirar outros tipos de beleza, que poucos conseguem fazer.
Quinta foi o dia mais frio, com sensação de -12 graus. Compramos vinho, salgadinhos e pegamos o trem de noite, para Bergen.
De Oslo para Bergen são 7 horas e pouco de viagem. Então, dormimos e chegamos no outro dia de manhã. Em Bergen não estava tão frio, cerca de -3 graus. Essa cidade realmente me encantou! De todas (poucas) que eu já fui aqui na Europa, essa foi a mais lovely que eu já vi. As casinhas coloridas nas montanhas, cidade pequena, adorável. Percebi que lá a maior população são de idosos, ou pessoas com mais idade, vimos poucos jovens, na noruega eles vendem bastantes produtos deles, fabricados lá mesmo, poucos produtos são importados, como KitKat, Kinder Ovo, Coca-cola, somente essas marcas mais famosas, o resto, tudo novo para os olhos.
Sim, é caro ir para lá. Tudo é muito caro. Desde a acomodação, até a comida, água, pão, trem, onibus, até para ir ao banheiro, mas vale muito a pena, é tudo tão lindo que agente até paga, haha.
Comi carne de baleia lá, peixes maravilhosos na feira do peixe, em Bergen.
Dormimos num hostel bem aconchegante e no outro dia de manhã, pegamos nosso trem de volta para Oslo, onde passariamos mais uma noite. Foi então que descobrimos que não existe noite em Oslo (ou na Noruega toda). Poucos pubs, poucos lugares para sair. Poucas pessoas, sempre poucas pessoas na rua. Nunca como Londres, Dublin, que existem milhares de pessoas e carros na rua sempre. Movimento é muito pouco lá, cidade tranquila...gostoso de caminhar.
Como não tinha muita noite em Oslo, decidimos ir num supermercado e comprar algumas cervejas, chocolates e comer no Hostel. Engano nosso. Eles param de vender bebidas alcoolicas às 6pm nos sábados. Um país realmente diferente. Pessoal não é acostumado a beber muito, pelo jeito.
Domingos são sempre os mesmos em todos os lugares, acho. Algumas lojas não abrem, feirinhas nas praças, lindo. Pegamos um transporte de lá, parecido com o que temos aqui na Irlanda, que se chama Luas, para nos levar até o parque, já que estava muito frio para ir caminhando (estava caindo floquinhos de neve, bem de leve, apaixonante). vigeland park é o nome. Lindo, com obras de um artista, espalhados por todo o parque, muito lindo. E pra completar, o chão todo branquinho, nada poderia ser mais bonito.
Mas a educação foi o que me chamou mais atenção nesse país, pessoas querendo sempre ajudar, nada de lixo no chão, aquecedores até nos trens, onibus, impossível passar frio. Até o chão do banheiro do hostel que ficamos era quentinho, incrível, haha.
Das minhas viagens, essa foi a mais bonita e divertida que eu já tive. Em ótima companhia, nunca vou esquecer.
As vezes me pego pensando, será isso ainda um dos sonhos que eu tinha no Brasil, antes de vir pra cá? Ou é mesmo realidade? Estou mesmo conhecendo lugares lindos na Europa, vendo neve, fazendo coisas que eu nunca imaginaria estar fazendo com pessoas que eu imaginei que nem veria aqui. É tudo mágico demais pra ser verdade.
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
Big jumps - Emiliana Torrini
i walked all morning to lift my heart
'cause the world keeps dancing with
the paper man
i love you never talk in dreams
the now is here your happiness is real
oh make some big jumps, big jumps
you afraid to break somes bones?
come on do some big jumps, big jumps
life is yours alone
you hold your head up, your head up high
like you think i do
doop doodoop doodoop doo doo doop
sometimes i feel so confused
i'm under the illusion that i
have to choose
i love you always know always is the same
A música que deu origem ao nome do meu blog :)
![]() |
'cause the world keeps dancing with
the paper man
i love you never talk in dreams
the now is here your happiness is real
oh make some big jumps, big jumps
you afraid to break somes bones?
come on do some big jumps, big jumps
life is yours alone
you hold your head up, your head up high
like you think i do
doop doodoop doodoop doo doo doop
sometimes i feel so confused
i'm under the illusion that i
have to choose
i love you always know always is the same
A música que deu origem ao nome do meu blog :)
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
O choque
Sim, acredito que todo mundo seja um pouco de lua, vezenquando. E aqui isso é mais que normal acontecer. Tem dias que eu quero, e outros que não quero mais.
Mas sentimentos como esse que eu sinto hoje, passam na cabeça de todas as pessoas que fizeram um intercâmbio, vieram para a Europa, conseguiram um trabalho ganhando no mínimo 8,65 euros por hora e conseguiram fazer coisas incríveis por aqui com isso. Conseguimos comprar coisas com preços absurdamente baratos comparado com o Brasil (tá, eu sou um pouco consumista sim, admito.), viajamos para o país que queremos, temos uma qualidade de vida boa, na minha opinião, chefe e faxineira são amigos e saem juntos, saem nos mesmos lugares, pubs, restaurantes sem o MÍNIMO preconceito ou desreconhecimento, afinal, somos todos iguais.
Quando que no Brasil vamos encontrar sem querer a faxineira que trabalha na nossa empresa bebendo uma cerveja no bar que a gente sempre costuma ir todas as sextas-feiras com os amigos? Desculpa se isso acontece com vocês, mas comigo, nunca aconteceu. As classes são muito separadas no Brasil, e isso que talvez deixa as pessoas tão revoltadas com esse país. Aqui, todo mundo pode tudo o que os mais ricos podem. Claro, tem suas exceções, tudo tem.
Quando que no Brasil, em uma semana de trabalho sendo cleaner, eu conseguiria comprar um Iphone, ou um Blackberry? Quem sabe então, em duas semanas de trabalho, comprar um computador da sony vaio?
Nos matamos no Brasil pra ganhar uma miséria e não conseguir comprar isso.
E viajar? Meu deus, ir pra Bahia, de Porto Alegre está em torno de 1000 reais, ou mais, não?
Aqui fazemos viagens incríveis por 200 euros (uma semana de trabalho, trabalhando part-time) e isso inclui hotel e comida, já.
Entendo perfeitamente o choque das pessoas que voltam para o Brasil. Disso que eu citei, existe mais coisas, claro. Mas isso está martelando na minha cabeça o dia todo. E isso me deixa irritada.
Por que, por que Brasil?
Ok, estou revoltada hoje. Desculpem-me
Mas sentimentos como esse que eu sinto hoje, passam na cabeça de todas as pessoas que fizeram um intercâmbio, vieram para a Europa, conseguiram um trabalho ganhando no mínimo 8,65 euros por hora e conseguiram fazer coisas incríveis por aqui com isso. Conseguimos comprar coisas com preços absurdamente baratos comparado com o Brasil (tá, eu sou um pouco consumista sim, admito.), viajamos para o país que queremos, temos uma qualidade de vida boa, na minha opinião, chefe e faxineira são amigos e saem juntos, saem nos mesmos lugares, pubs, restaurantes sem o MÍNIMO preconceito ou desreconhecimento, afinal, somos todos iguais.
Quando que no Brasil vamos encontrar sem querer a faxineira que trabalha na nossa empresa bebendo uma cerveja no bar que a gente sempre costuma ir todas as sextas-feiras com os amigos? Desculpa se isso acontece com vocês, mas comigo, nunca aconteceu. As classes são muito separadas no Brasil, e isso que talvez deixa as pessoas tão revoltadas com esse país. Aqui, todo mundo pode tudo o que os mais ricos podem. Claro, tem suas exceções, tudo tem.
Quando que no Brasil, em uma semana de trabalho sendo cleaner, eu conseguiria comprar um Iphone, ou um Blackberry? Quem sabe então, em duas semanas de trabalho, comprar um computador da sony vaio?
Nos matamos no Brasil pra ganhar uma miséria e não conseguir comprar isso.
E viajar? Meu deus, ir pra Bahia, de Porto Alegre está em torno de 1000 reais, ou mais, não?
Aqui fazemos viagens incríveis por 200 euros (uma semana de trabalho, trabalhando part-time) e isso inclui hotel e comida, já.
Entendo perfeitamente o choque das pessoas que voltam para o Brasil. Disso que eu citei, existe mais coisas, claro. Mas isso está martelando na minha cabeça o dia todo. E isso me deixa irritada.
Por que, por que Brasil?
Ok, estou revoltada hoje. Desculpem-me
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
Halloween
Ainda não entendo por que no Brasil não é comemorado essa data tão divertida.
Esse foi o primeiro halloween da minha vida, e eu achei tão divertido!
O halloween foi uma invenção irladesa mesmo, fiquei sabendo esses dias pelo meu chefe. O pessoal aqui, na semana do halloween fica correndo atrás de fantasias, enfeitam as casas, decoração das lojas, cinemas e até bancos! Mas claro, como não é só os brasileiros que deixam tudo para última hora, no sábado o centro estava completamente lotado! As lojas de 2 euros (vulgo 1,99 no brasil) estavam lotadas, pessoal correndo atrás de fantasias, maquiagens e afins.
O halloween este ano foi comemorado sábado e domingo. Muita gente só saiu no sábado, porque trabalhavam na segunda. Como eu trabalhava de qualquer maneira domingo e segunda, sai nos dois dias.
No sábado foi mais divertido, não sei se porque saimos mais cedo ou se estava mais cheio mesmo. Nos arrumamos, maquiamos, e fomos para o centro, no temple bar, onde tudo acontece, sempre.
Pessoal fantasiado com umas coisas sinistras e engraçadas, cantando e dançando na rua, bem divertido. Ficamos um pouco ali, olhando as fantasias e as pessoas e depois decidimos ir numa balada gay, the dragon, que tem na george street. Foi o melhor lugar que eu poderia ter ido. Os gays são os que tem as fantasias mais engraçadas, eles realmente se puxam.
No domingo, fizemos uma janta aqui em casa de halloween e depois o pessoal se separou, alguns ficaram em casa bebendo e outros sairam.
Esse foi o primeiro halloween da minha vida, e eu achei tão divertido!
O halloween foi uma invenção irladesa mesmo, fiquei sabendo esses dias pelo meu chefe. O pessoal aqui, na semana do halloween fica correndo atrás de fantasias, enfeitam as casas, decoração das lojas, cinemas e até bancos! Mas claro, como não é só os brasileiros que deixam tudo para última hora, no sábado o centro estava completamente lotado! As lojas de 2 euros (vulgo 1,99 no brasil) estavam lotadas, pessoal correndo atrás de fantasias, maquiagens e afins.
O halloween este ano foi comemorado sábado e domingo. Muita gente só saiu no sábado, porque trabalhavam na segunda. Como eu trabalhava de qualquer maneira domingo e segunda, sai nos dois dias.
No sábado foi mais divertido, não sei se porque saimos mais cedo ou se estava mais cheio mesmo. Nos arrumamos, maquiamos, e fomos para o centro, no temple bar, onde tudo acontece, sempre.
Pessoal fantasiado com umas coisas sinistras e engraçadas, cantando e dançando na rua, bem divertido. Ficamos um pouco ali, olhando as fantasias e as pessoas e depois decidimos ir numa balada gay, the dragon, que tem na george street. Foi o melhor lugar que eu poderia ter ido. Os gays são os que tem as fantasias mais engraçadas, eles realmente se puxam.
Fiquei triste porque no Brasil não se comemora... É tão divertido os preparativos e as festas com as pessoas fantasiadas, gente louca na rua fantasiada de super homem e tentando parar os carros nas ruas, se achando realmente um super homem. Um açougueiro dando susto em todo mundo. Encontramos até um mendigo com o colete do buzz lightyear!
Triste pensar que só vou ter esse halloween, ou, que vai demorar para mim ter outro halloween legal como esse, mas quem sabe, ano que vem no Brasil não resolvam comemorar de uma maneira legal o halloween, né?
terça-feira, 19 de outubro de 2010
6 meses
À pedidos dos leitores, estou postando mais seguido, então.
Como falei no último post, o frio cada vez chega mais perto da Europa, pelo jeito. E aqui na Irlanda já deu pra perceber que o vento é forte e frio e que a chuva é diária. E que eu, breve estarei gripada.
A Irlanda, apesar de não ser nada preparada para o frio (é o que todos dizem, vou poder descobrir quando nevar), dizem que a neve fica no caminho, atrapalhando. Mas eu achei tudo bem preparado, até agora. Na rua é frio, mas em qualquer lugar que a gente entra, é quentinho.
É engraçado, pois caminhando na rua, percebemos que existem variados tipos de pessoas, supondo hoje: Temperatura de 6 graus (friiio e vento gelado), algumas pessoas com casacos grossos, manta, luva e touca, outras só com um casaco e outras de manga curta. Sim, manga curta. Descobrimos logo que são irlandeses loucos e sem dente. (ai, coitado, eles são mesmo).
Vejo pelo pessoal do meu trabalho, todos são irlandeses e os que não são, são brasileiros. Os irlandeses são totalmente pirados, digo no sentido de sair, beber (não importando o dia. De segunda à segunda). Bebem, bebem, bebem, os pubs fecham as 3am e eles continuam bebendo (não sei como), dormem duas horas e vão trabalhar PODRES e BEBADOS, ainda. Não é que nem os brasileiros, que bebem e chegam no trabalho de ressaca. Eles realmente ainda chegam bebados. Depois ainda pedem pra mim ir comprar red bull pra eles.
Meu chefe se apaixonou pela bolacha Passatempo. Quer que a gente traga do Brasil pra ele comer.
Ele diz que não gosta de várias coisas do Brasil, até futebol ele torce pra Argentina. Não gosta de música brasileira, mas esses dias colocou no pub, não gosta de futebol brasileiro, mas admira quando eles jogam. E ele gosta de nós, isso eu tenho certeza. haha Ele vai ir para o Brasil em 2014, acho. Assistir a copa do mundo. E não é só ele que fala isso, todos europeus que eu conversei sobre a copa de 2014, dizem que querem ir pro Brasil. Convidei todos pra ficar na minha casa. Quero ver se todos resolvem ir mesmo. Vou precisar de reforços. haha
Esses dias tive que ir na minha escola para pegar minha carteirinha de estudante, para conseguir descontos no trem que vou pegar na Noruega, e decidi: não vou voltar a estudar lá depois das férias.
Primeiro que pretendo estar em Amsterdam no dia em que seria meu primeiro dia de aula.
Segundo que, logo que pegamos a rua da escola, já me sinto no Brasil. A rua é suja, feia e só existe pessoas falando português, aqueles brasileiros que acabaram de chegar e ficam no grupinho de brasileiros indo no pagode da festa brasileira toda quinta-feira.
A escola é meio desorganizada e o pessoal é todo brasileiro. Acho que posso aprender mais em casa, do que na aula. Vamos ver, talvez até lá, eu mude de idéia. Desde que cheguei aqui, sempre falei que detestava pessoas que não iam nas aulas, pagavam e não iam. Que mesmo a escola sendo ruim podemos aproveitar alguma coisa dela. Mas agora que cheguei aqui vi, que não é bem assim. Acabamos encontrando outras coisas pra fazer nesse tempo. E que quando a aula não é boa, e eu sei que vou me deparar com trilhões de brasileiros perdidos em Dublin, não dá vontade de ir. Só isso.
Ai, que lindo. dia 23 completo exatamente meio ano aqui. E estou feliz por isso. E triste, também. Tá passando rápido demais. E por que no Brasil, a vida passa tão mais devagar?
Como falei no último post, o frio cada vez chega mais perto da Europa, pelo jeito. E aqui na Irlanda já deu pra perceber que o vento é forte e frio e que a chuva é diária. E que eu, breve estarei gripada.
A Irlanda, apesar de não ser nada preparada para o frio (é o que todos dizem, vou poder descobrir quando nevar), dizem que a neve fica no caminho, atrapalhando. Mas eu achei tudo bem preparado, até agora. Na rua é frio, mas em qualquer lugar que a gente entra, é quentinho.
É engraçado, pois caminhando na rua, percebemos que existem variados tipos de pessoas, supondo hoje: Temperatura de 6 graus (friiio e vento gelado), algumas pessoas com casacos grossos, manta, luva e touca, outras só com um casaco e outras de manga curta. Sim, manga curta. Descobrimos logo que são irlandeses loucos e sem dente. (ai, coitado, eles são mesmo).
Vejo pelo pessoal do meu trabalho, todos são irlandeses e os que não são, são brasileiros. Os irlandeses são totalmente pirados, digo no sentido de sair, beber (não importando o dia. De segunda à segunda). Bebem, bebem, bebem, os pubs fecham as 3am e eles continuam bebendo (não sei como), dormem duas horas e vão trabalhar PODRES e BEBADOS, ainda. Não é que nem os brasileiros, que bebem e chegam no trabalho de ressaca. Eles realmente ainda chegam bebados. Depois ainda pedem pra mim ir comprar red bull pra eles.
Meu chefe se apaixonou pela bolacha Passatempo. Quer que a gente traga do Brasil pra ele comer.
Ele diz que não gosta de várias coisas do Brasil, até futebol ele torce pra Argentina. Não gosta de música brasileira, mas esses dias colocou no pub, não gosta de futebol brasileiro, mas admira quando eles jogam. E ele gosta de nós, isso eu tenho certeza. haha Ele vai ir para o Brasil em 2014, acho. Assistir a copa do mundo. E não é só ele que fala isso, todos europeus que eu conversei sobre a copa de 2014, dizem que querem ir pro Brasil. Convidei todos pra ficar na minha casa. Quero ver se todos resolvem ir mesmo. Vou precisar de reforços. haha
Esses dias tive que ir na minha escola para pegar minha carteirinha de estudante, para conseguir descontos no trem que vou pegar na Noruega, e decidi: não vou voltar a estudar lá depois das férias.
Primeiro que pretendo estar em Amsterdam no dia em que seria meu primeiro dia de aula.
Segundo que, logo que pegamos a rua da escola, já me sinto no Brasil. A rua é suja, feia e só existe pessoas falando português, aqueles brasileiros que acabaram de chegar e ficam no grupinho de brasileiros indo no pagode da festa brasileira toda quinta-feira.
A escola é meio desorganizada e o pessoal é todo brasileiro. Acho que posso aprender mais em casa, do que na aula. Vamos ver, talvez até lá, eu mude de idéia. Desde que cheguei aqui, sempre falei que detestava pessoas que não iam nas aulas, pagavam e não iam. Que mesmo a escola sendo ruim podemos aproveitar alguma coisa dela. Mas agora que cheguei aqui vi, que não é bem assim. Acabamos encontrando outras coisas pra fazer nesse tempo. E que quando a aula não é boa, e eu sei que vou me deparar com trilhões de brasileiros perdidos em Dublin, não dá vontade de ir. Só isso.
Ai, que lindo. dia 23 completo exatamente meio ano aqui. E estou feliz por isso. E triste, também. Tá passando rápido demais. E por que no Brasil, a vida passa tão mais devagar?
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
Outono irlandês
Me perguntaram por que eu não escrevo mais no mue blog. Hm, não tenho muitas novidades mais e acabo esquecendo de postar, quando tenho. Depois de 6 meses as coisas acabam não sendo mais tão novidade como no primeiro mês que estamos aqui.
Tenho passado mal, planejado viagens, passado mal.
Sim, pra quem não sabe eu sofro de gastrite. Quando estava no Brasil, não quis fazer os exames (hehe) porque ele me parecia muito doloroso e eu resolvi vir sem fazer. Agora ando tendo crises mais fortes e os médicos aqui não são muito bons não. Então, nesses últimos tempos tenho ficado meio doente. Mas é algo que passa, e volta. Prometo que quando voltar pro Brasil vou fazer esses exames, tá.
E por causa dessa minha super gastrite, não pude ir para Paris, como havia planejado ir neste mês. Minha crise começou um dia antes de viajar, não melhorando para poder ir. Perdi a oportunidade, companhia e passagens. Mas o que eu posso fazer além de aprender a controlar a raiva que isso me causou? Nada.
Mas já tenho planos para França, que acho que serão melhores. Conhecer mais lugares na França, e com mais tempo.
O outono daqui é quase o inverno do Brasil. Passei por manhãs de 4 graus indo trabalhar. A temperatura em média aqui agora, está em torno de 10 graus. Gosto dessa temperatura, é um frio bom, não um exagero. Tenho que aproveitar enquanto ainda não chegamos nos -2 graus, haha. Os dias estão ficando cada vez mais escuros, é fácil de perceber. O sol já não aparece mais com tanta vontade e eu já preciso ligar a luz pra tomar café da manhã antes de ir pro trabalho.
Tenho meus dias bons e meus dias ruins. Aprendi muitas coisas comigo mesma aqui, percebi que temos muito o que aprender com nós mesmos, também. Não precisamos de alguém com nós o tempo todo. A solidão é importante também.
Fui no show da Kate Nash essa semana que passou. Foi dia 10/10/10, domingo.
Hm, comentários sobre o show:
Sempre pensei que ela fosse aquela menininha meiga do clipe Foundations, erro meu.
Ela chegou no show meio louca, com 2 corações pintados, um em cada buchecha, uma roupa bizarra e uma capa preta. (O que não deixou de ser legal também, só me surpreendeu)
No início do show, tocou umas 3 músicas sem mal falar com o público. Depois falou, que a corda da sua guitarra estava arrebentada, algo do tipo, e que ela não sabia o que tinha acontecido. OK, também ficaria meio braba se isso acontecesse comigo. Mas logo mais, ela foi se soltando e o show foi muito bom!
Percebi que ela estava meio cheirada do show, coisa que eu também não imaginava que ela fazia. Ingenuidade minha, pobre de mim.
É muito bom ir nos shows de bandas que a gente realmente gosta, porque acaba descobrindo coisas da banda, que é impossível de saber só lendo ou ouvindo músicas. Foi diferente do que eu imaginava que seria, mas não deixou de ser muito bom!
Sobre as viagens, tive uma pequena mudança de planos.
Novembro vou ver minha amiga na Holanda, espero que seja um fim de semana ótimo. E vou para Noruega em novembro, também.
Dia 15 de abril de 2011 estarei embarcando as 6am, rumo ao Brasil, chegando as 21h do mesmo dia.
Planos das minhas futuras viagens, pretendo não falar, mas estou empolgada com eles.
Tenho passado mal, planejado viagens, passado mal.
Sim, pra quem não sabe eu sofro de gastrite. Quando estava no Brasil, não quis fazer os exames (hehe) porque ele me parecia muito doloroso e eu resolvi vir sem fazer. Agora ando tendo crises mais fortes e os médicos aqui não são muito bons não. Então, nesses últimos tempos tenho ficado meio doente. Mas é algo que passa, e volta. Prometo que quando voltar pro Brasil vou fazer esses exames, tá.
E por causa dessa minha super gastrite, não pude ir para Paris, como havia planejado ir neste mês. Minha crise começou um dia antes de viajar, não melhorando para poder ir. Perdi a oportunidade, companhia e passagens. Mas o que eu posso fazer além de aprender a controlar a raiva que isso me causou? Nada.
Mas já tenho planos para França, que acho que serão melhores. Conhecer mais lugares na França, e com mais tempo.
O outono daqui é quase o inverno do Brasil. Passei por manhãs de 4 graus indo trabalhar. A temperatura em média aqui agora, está em torno de 10 graus. Gosto dessa temperatura, é um frio bom, não um exagero. Tenho que aproveitar enquanto ainda não chegamos nos -2 graus, haha. Os dias estão ficando cada vez mais escuros, é fácil de perceber. O sol já não aparece mais com tanta vontade e eu já preciso ligar a luz pra tomar café da manhã antes de ir pro trabalho.
Tenho meus dias bons e meus dias ruins. Aprendi muitas coisas comigo mesma aqui, percebi que temos muito o que aprender com nós mesmos, também. Não precisamos de alguém com nós o tempo todo. A solidão é importante também.
Fui no show da Kate Nash essa semana que passou. Foi dia 10/10/10, domingo.
Hm, comentários sobre o show:
Sempre pensei que ela fosse aquela menininha meiga do clipe Foundations, erro meu.
Ela chegou no show meio louca, com 2 corações pintados, um em cada buchecha, uma roupa bizarra e uma capa preta. (O que não deixou de ser legal também, só me surpreendeu)
No início do show, tocou umas 3 músicas sem mal falar com o público. Depois falou, que a corda da sua guitarra estava arrebentada, algo do tipo, e que ela não sabia o que tinha acontecido. OK, também ficaria meio braba se isso acontecesse comigo. Mas logo mais, ela foi se soltando e o show foi muito bom!
Percebi que ela estava meio cheirada do show, coisa que eu também não imaginava que ela fazia. Ingenuidade minha, pobre de mim.
É muito bom ir nos shows de bandas que a gente realmente gosta, porque acaba descobrindo coisas da banda, que é impossível de saber só lendo ou ouvindo músicas. Foi diferente do que eu imaginava que seria, mas não deixou de ser muito bom!
Sobre as viagens, tive uma pequena mudança de planos.
Novembro vou ver minha amiga na Holanda, espero que seja um fim de semana ótimo. E vou para Noruega em novembro, também.
Dia 15 de abril de 2011 estarei embarcando as 6am, rumo ao Brasil, chegando as 21h do mesmo dia.
Planos das minhas futuras viagens, pretendo não falar, mas estou empolgada com eles.
sábado, 25 de setembro de 2010
5 meses
Esses tempos tomei a decisão daquela estranha sensação que tinha de não conseguir decidir o que fazer da minha vida. Tem gente que consegue ir levando, eu, se não tenho uma coisa resolvida fico nervosa, as vezes nem durmo de noite, só pensando em como resolver o meu problema. Sei que tem coisas na vida que não adianta, temos, infelizmente, que esperar. Mas a minha vida, não pode.
Decidi que volto pro Brasil, em abril, dia 15. Um ano após a minha chegada.
Dá uma tristeza, ter que deixar a minha cidadezinha, linda, da europa. Com as casinhas pequeninas, sem um apartamento alto, bonito de se ver. Aquele ar antigo, parques bem cuidados que a gente pode sentar e tomar um sol, deixando a bolsa do lado, sem precisar se preocupar em ser assaltado, ou deitar em cima de um cocô de cachorro. Poder caminhar as 4am na rua, e que, o máximo que vai acontecer é vir um estrangeiro ou mesmo um nativo bebâdo encher o teu saco, nada demais pra pessoas com paciência.
É poder ter aquela companhia pra tomar um vinho de noite, assistir um filme ou rir de coisas idiotas, fazer jantas ou resolver sair do nada enquanto já estava de pijamas.
Poder se jogar na poltrona do restaurante do trabalho, roubar comida da cozinha do trabalho, pegar um chá, café ou suco e ficar meia hora conversando, até que alguém quase nos ver.
Ter a liberdade que eu sempre quis, e mais um pouco. Poder fazer o que eu bem entender e quando eu bem entender.
Viajar barato e conhecer culturas diferentes em lugares perfeitos que não existem no Brasil.
Mas a gente não pode sempre sonhar, sonhar, sonhar. Precisamos acordar, também.
E eu sei, que muita coisa vai mudar quando eu voltar pro brasil. Minha liberdade ainda vai estar perto de mim. Existem algumas coisas que mudam, e que são impossíveis de voltar ao normal. A gente cresce, a gente amadurece.~
São 5 meses aqui, e já tenho tudo isso pra contar, pra sentir saudades quando eu voltar. Imagina quando chegar perto, não sei se vou aguentar.
Vou deixar coisas que eu amo aqui na europa, e que não sei se algum dia vou ter novamente.
Próximas viagens: Paris, em 8 dias.
E, se tudo der certo, em novembro, estou indo visitar uma amiga em Amsterdam, seguindo depois para Barcelona.
Decidi que volto pro Brasil, em abril, dia 15. Um ano após a minha chegada.
Dá uma tristeza, ter que deixar a minha cidadezinha, linda, da europa. Com as casinhas pequeninas, sem um apartamento alto, bonito de se ver. Aquele ar antigo, parques bem cuidados que a gente pode sentar e tomar um sol, deixando a bolsa do lado, sem precisar se preocupar em ser assaltado, ou deitar em cima de um cocô de cachorro. Poder caminhar as 4am na rua, e que, o máximo que vai acontecer é vir um estrangeiro ou mesmo um nativo bebâdo encher o teu saco, nada demais pra pessoas com paciência.
É poder ter aquela companhia pra tomar um vinho de noite, assistir um filme ou rir de coisas idiotas, fazer jantas ou resolver sair do nada enquanto já estava de pijamas.
Poder se jogar na poltrona do restaurante do trabalho, roubar comida da cozinha do trabalho, pegar um chá, café ou suco e ficar meia hora conversando, até que alguém quase nos ver.
Ter a liberdade que eu sempre quis, e mais um pouco. Poder fazer o que eu bem entender e quando eu bem entender.
Viajar barato e conhecer culturas diferentes em lugares perfeitos que não existem no Brasil.
Mas a gente não pode sempre sonhar, sonhar, sonhar. Precisamos acordar, também.
E eu sei, que muita coisa vai mudar quando eu voltar pro brasil. Minha liberdade ainda vai estar perto de mim. Existem algumas coisas que mudam, e que são impossíveis de voltar ao normal. A gente cresce, a gente amadurece.~
São 5 meses aqui, e já tenho tudo isso pra contar, pra sentir saudades quando eu voltar. Imagina quando chegar perto, não sei se vou aguentar.
Vou deixar coisas que eu amo aqui na europa, e que não sei se algum dia vou ter novamente.
Próximas viagens: Paris, em 8 dias.
E, se tudo der certo, em novembro, estou indo visitar uma amiga em Amsterdam, seguindo depois para Barcelona.
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
Alemanha
Quero aproveitar agora, que estou com todos os papéis, fotos e recordações quentinhas na minha cabeça ainda, pra postar aqui, pois na viagem de Londres demorei muito para postar e acabei perdendo muita coisa que eu queria muito lembrar.
Fui dia 06 de setembro para a Alemanha e voltei hoje. E o que posso dizer? O lugar é perfeito! Berlim é linda demais, não imaginava que era tão bonita e tão estranha, ao mesmo tempo.
Eu sempre fui muito ligada a história da segunda guerra, judeus, nazistas. Sempre gostei de ler livros, assistir filmes e qualquer conversa sobre o assunto eu estou ouvindo. Então pra mim foi muito bom estar lá, poder encostar no muro, ir no museu dos judeus e ler tantar outras histórias daquelas que sabemos sobre o que acontecia naquela época. E ir com meus avós foi a melhor coisa que eu podia ter feito. Eles foram os melhores "guias turísticos" que eu poderia ter. Minha vó sabe muita coisa sobre berlim e, ela pode ir me contando tudo que sabia sobre os lugares que a gente passava. Fora que, eles estiveram em Berlim várias vezes, principalmente enquanto o muro estava sendo derrubado, em 1989/1990. Foi mágico e uma super aula de história!
Dia 06, saimos daqui pela manha, com chuva (obviamente) e chegamos lá com um sol muito forte! Mas frio. Na Alemanha é mesmo muito frio. Chegamos no aeroporto de Frankfurt Hahn onde o Alois e a Beatrix estavam nos esperando (pra quem não sabe, eles são amigos da nossa família. Estamos sempre indo pra Alemanha ou eles nos visitando no brasil, sendo essa, a primeira vez que eu vou visitar eles). Se eu não me engano eles moram em Köhl Bonn e demora mais ou menos 1h40min do aeroporto. No caminho já pude ir percebendo que na Alemanha existem milhares de vilarejos, poucas cidades grandes. É um monte de estrada sem NADA e do nada, um pequeno vilarejo. E num desses eles moram. E foi lá que eu fiquei. Chegamos na casa da Rita, que nos recebeu muito bem (alemães são grossos mesmo, nunca duvide disso. Dificilmente se eles não te conhecem vão abrir um sorriso pra ti. Isso que me deixou um pouco nervosa, muitas vezes, em berlim) e com uma mesa enorme de comida típica. Meu deus. Posso dizer que ai, engordei uns 10 kilos. Salsicha, salame, mostarda, salada de maionese, queijo, e milhares de coisas que eu não faço a idéia do nome, foi lindo. Tive vergonha de tirar foto, até porque todo mundo falando alemão, eu não entendia bulhufas e estava nada.enturmada.
Lá conversei com a Jennifer, que tem 16 anos. Poucos deles sabem falar bem inglês. Ela sabia, então aproveitei a oportunidade de conversar com alguém.
Ficamos lá até o fim da tarde e logo mais fomos para a casa da Beatrix, onde dormiriamos. A casa é meio estranha, com enfeites bizarros. Tinha um tigre de pedra no banheiro e o filhotinho dele tambem. Foi estranho tomar banho tendo que olhar aquilo. Milhares de luzes, talheres banhados a ouro e todo esse tipo de coisa. Naquela noite dormi no quarto da Kathrin (que tem um ano menos que eu, filha do casal) pois ela não dormiria em casa (medo).
Logo cedo (5:30am) seguimos para uma cidadezinha, digo, vilarejo, para pegar o trem, pois haviamos comprado europass. O trem é demais! lindo, diferente, demais. Eles serviam ferrero rocher no trem e tudo mais haha me senti nas nuvens por alguns momentos.
Vem, vai, sai de trem, entra em trem, 4h30min depois, chegamos em Berlim! Não posso esquecer de falar da pontualidade deles. Se eles falam 2:31 é porque realmente o trem vai sair em 31 minutos! sem nem mais um segundo de acréssimo.
Chegamos em berlim, procuramos um hotel, deixamos nossas coisas e já fomos fazer um tour pela cidade. E foi ai que eu já me apaixonei. Tudo organizado, bonito, limpo, pessoas bonitas e estilosas. No fim paramos no Charlottenburg e comemos uma massa italiana no restaurante de um italiano tarado. (sem mais detalhes) Fomos para o Hotel, dormimos e no outro dia as 7am já estavamos tomand café pra poder conhecer todos os lugares da minha listinha.
Dos lugares que me marcaram, foram esses:
Museu dos judeus (realmente historias chocantes, pertences dos judeus, ultimos sinais de vida, ultima carta e tudo mais) Pra muito gente aquilo é meio ridículo, mas pra mim, realmente me deixou uma marca grande.
Checkpoint Charlie, que era o único meio das pessoas passarem de um lado para o outro do muro, naquela época. Foi por ali que eu comprei meu pedacinho do muro de berlim =}
East Gallery que é a parte do muro de berlim que eles renovaram para as pessoas poderem pintar no muro. Tem pinturas extremamente LINDAS.
Muro de Berlim, óbvio. Sem palavras de como eu gostei de estar lá e tocar no muro e aprender, mais uma vez, um pouco mais sobre ele.
Charlottenburg me marcou bastante também, porque lá tem os melhores restaurantes de berlim haha
Não entrei no Alexanderplatz, achei que não valia a pena gastar aquela fortuna pra olhar belim de cima e em 360 graus.
Ahh, e a maioria das sinaleiras para pedestres de Berlim, são assim:
Muitas coisas bagaceiras, erotic stores em casa esquina.
Na Alemanha, a salsicha do cão quente é 350 vezes maior que o pão.
A cerveja de lá realmente é FANTASTICA.
E o meu vô conseguiu perder os nossos europass. SIM! ele perdeu a bolsinha dele, com o diário de viagem dele, os europass de primeira classe, passagens de avião pra voltar pro brasil e a carteira de motorista internacional. Corremos berlim atrás disso, mas não tivemos sucesso, ficou perdido por ai. Isso meio que estragou a viagem pro meu vô. Jantamos e fomos pro hotel, dormir.
No outro dia, quinta-feira, estava chovendo. Resolvemos que iriamos tomar café da manha e voltar pra Köhl Bonn. Compramos nossas passagens de trem, segunda classe agora, e voltamos. Eu achei a segunda classe mais interessantes. Pessoas mais interessantes, apesar de muita gente.
Chegando lá, a beatrix fez um mini turismo comigo no vilarejo dela e vi que cada vilarejo tem tudo que as pessoas precisam pra viver. Nada mais e nada menos. Talvez eu aguentaria um mês lá, sem pirar. haha
Gostei do centro comercial. Por que aquilo realmente é um CENTRO COMERCIAL. tudo, tudo que tu imagina tem lá. Demais, enorme. Lá ela me deu um presente, recodação da família Höfe, ela disse. Ganhei um ursinho de pelúcia (já que aqui eu não tenho nenhum, e eu sinto falta disso, SIM) e um caderno novo, pra escrever, lindo.
Chegamos em casa, tinha café da tarde, mesa linda, bolos gostosos e café com leite condensado (siiiim, e é muito bom).
Ela é cabelereira, se ofereceu pra cortar meu cabelo, já que eu cortei esses tempos e ficou realmente... ridículo. Agora ficou bom, me sinto melhor tendo um corte de cabelo de novo. haha
Jantamos, mesa linda, salame, salsicha, sopa e tudo de novo.
Dormimos
Café da manha, mesa linda, salame, salsicha café com leite condensado e tudo de novo.
PS. engordaria horrores morando lá, entendo o porque das alemãs serem gordinhas.
e, infelizmente, voltei pra cá tendo que pagar 30 euros pra RYANAIR porque na Alemanha é a única porcaria de lugar que eles examinam se a mala vai entrar nas medidas certas deles, e a minha não entrou. óbvio, com ursinho de pelúcia dentro, como entraria?
....
Eu amei estar com meus avós, e eu já sinto falta deles.
Lembrei que sentia falta de tantas coisas, carinhos, mordomias que eu tinha antes, e que aqui, sozinha, eu não tenho.
Lembrei que eu tenho uma família que me ama muito, e que está me esperando de braços abertos no Brasil, pra hora de eu voltar. E que eles sentem a minha falta.
Eu não pude fazer todas as coisas que eu faria, se estivesse com um amigo ou mesmo sozinha. Mas acho que ganhei muito em troca e essa viagem foi muito boa e marcante pra mim. Me apaixonei por lá e volto a qualquer minuto com qualquer convite.
Toda volta de viagem é meio triste pra mim, talvez porque, todas as que eu fiz, deixei alguém que eu amo no país que eu estava partindo. É triste, mas a gente acostuma que, pra ter algumas coisas, precisamos deixar outras. E que no final, tudo vale a pena.
Bem.. amo a Alemanha e indico Berlim como um país ótimo pra viajar e conhecer, pra quem gosta de um pouco de história!
PS. Na foto, um pedaço da família Höfe.
PS2. MEU DEUS, como falar alemão é difícil.
Fui dia 06 de setembro para a Alemanha e voltei hoje. E o que posso dizer? O lugar é perfeito! Berlim é linda demais, não imaginava que era tão bonita e tão estranha, ao mesmo tempo.
Eu sempre fui muito ligada a história da segunda guerra, judeus, nazistas. Sempre gostei de ler livros, assistir filmes e qualquer conversa sobre o assunto eu estou ouvindo. Então pra mim foi muito bom estar lá, poder encostar no muro, ir no museu dos judeus e ler tantar outras histórias daquelas que sabemos sobre o que acontecia naquela época. E ir com meus avós foi a melhor coisa que eu podia ter feito. Eles foram os melhores "guias turísticos" que eu poderia ter. Minha vó sabe muita coisa sobre berlim e, ela pode ir me contando tudo que sabia sobre os lugares que a gente passava. Fora que, eles estiveram em Berlim várias vezes, principalmente enquanto o muro estava sendo derrubado, em 1989/1990. Foi mágico e uma super aula de história!
Dia 06, saimos daqui pela manha, com chuva (obviamente) e chegamos lá com um sol muito forte! Mas frio. Na Alemanha é mesmo muito frio. Chegamos no aeroporto de Frankfurt Hahn onde o Alois e a Beatrix estavam nos esperando (pra quem não sabe, eles são amigos da nossa família. Estamos sempre indo pra Alemanha ou eles nos visitando no brasil, sendo essa, a primeira vez que eu vou visitar eles). Se eu não me engano eles moram em Köhl Bonn e demora mais ou menos 1h40min do aeroporto. No caminho já pude ir percebendo que na Alemanha existem milhares de vilarejos, poucas cidades grandes. É um monte de estrada sem NADA e do nada, um pequeno vilarejo. E num desses eles moram. E foi lá que eu fiquei. Chegamos na casa da Rita, que nos recebeu muito bem (alemães são grossos mesmo, nunca duvide disso. Dificilmente se eles não te conhecem vão abrir um sorriso pra ti. Isso que me deixou um pouco nervosa, muitas vezes, em berlim) e com uma mesa enorme de comida típica. Meu deus. Posso dizer que ai, engordei uns 10 kilos. Salsicha, salame, mostarda, salada de maionese, queijo, e milhares de coisas que eu não faço a idéia do nome, foi lindo. Tive vergonha de tirar foto, até porque todo mundo falando alemão, eu não entendia bulhufas e estava nada.enturmada.
Lá conversei com a Jennifer, que tem 16 anos. Poucos deles sabem falar bem inglês. Ela sabia, então aproveitei a oportunidade de conversar com alguém.
Ficamos lá até o fim da tarde e logo mais fomos para a casa da Beatrix, onde dormiriamos. A casa é meio estranha, com enfeites bizarros. Tinha um tigre de pedra no banheiro e o filhotinho dele tambem. Foi estranho tomar banho tendo que olhar aquilo. Milhares de luzes, talheres banhados a ouro e todo esse tipo de coisa. Naquela noite dormi no quarto da Kathrin (que tem um ano menos que eu, filha do casal) pois ela não dormiria em casa (medo).
Logo cedo (5:30am) seguimos para uma cidadezinha, digo, vilarejo, para pegar o trem, pois haviamos comprado europass. O trem é demais! lindo, diferente, demais. Eles serviam ferrero rocher no trem e tudo mais haha me senti nas nuvens por alguns momentos.
Vem, vai, sai de trem, entra em trem, 4h30min depois, chegamos em Berlim! Não posso esquecer de falar da pontualidade deles. Se eles falam 2:31 é porque realmente o trem vai sair em 31 minutos! sem nem mais um segundo de acréssimo.
Chegamos em berlim, procuramos um hotel, deixamos nossas coisas e já fomos fazer um tour pela cidade. E foi ai que eu já me apaixonei. Tudo organizado, bonito, limpo, pessoas bonitas e estilosas. No fim paramos no Charlottenburg e comemos uma massa italiana no restaurante de um italiano tarado. (sem mais detalhes) Fomos para o Hotel, dormimos e no outro dia as 7am já estavamos tomand café pra poder conhecer todos os lugares da minha listinha.
Dos lugares que me marcaram, foram esses:
Museu dos judeus (realmente historias chocantes, pertences dos judeus, ultimos sinais de vida, ultima carta e tudo mais) Pra muito gente aquilo é meio ridículo, mas pra mim, realmente me deixou uma marca grande.
Checkpoint Charlie, que era o único meio das pessoas passarem de um lado para o outro do muro, naquela época. Foi por ali que eu comprei meu pedacinho do muro de berlim =}
East Gallery que é a parte do muro de berlim que eles renovaram para as pessoas poderem pintar no muro. Tem pinturas extremamente LINDAS.
Muro de Berlim, óbvio. Sem palavras de como eu gostei de estar lá e tocar no muro e aprender, mais uma vez, um pouco mais sobre ele.
Charlottenburg me marcou bastante também, porque lá tem os melhores restaurantes de berlim haha
Não entrei no Alexanderplatz, achei que não valia a pena gastar aquela fortuna pra olhar belim de cima e em 360 graus.
Ahh, e a maioria das sinaleiras para pedestres de Berlim, são assim:
Muitas coisas bagaceiras, erotic stores em casa esquina.
Na Alemanha, a salsicha do cão quente é 350 vezes maior que o pão.
A cerveja de lá realmente é FANTASTICA.
No outro dia, quinta-feira, estava chovendo. Resolvemos que iriamos tomar café da manha e voltar pra Köhl Bonn. Compramos nossas passagens de trem, segunda classe agora, e voltamos. Eu achei a segunda classe mais interessantes. Pessoas mais interessantes, apesar de muita gente.
Chegando lá, a beatrix fez um mini turismo comigo no vilarejo dela e vi que cada vilarejo tem tudo que as pessoas precisam pra viver. Nada mais e nada menos. Talvez eu aguentaria um mês lá, sem pirar. haha
Gostei do centro comercial. Por que aquilo realmente é um CENTRO COMERCIAL. tudo, tudo que tu imagina tem lá. Demais, enorme. Lá ela me deu um presente, recodação da família Höfe, ela disse. Ganhei um ursinho de pelúcia (já que aqui eu não tenho nenhum, e eu sinto falta disso, SIM) e um caderno novo, pra escrever, lindo.
Chegamos em casa, tinha café da tarde, mesa linda, bolos gostosos e café com leite condensado (siiiim, e é muito bom).
Ela é cabelereira, se ofereceu pra cortar meu cabelo, já que eu cortei esses tempos e ficou realmente... ridículo. Agora ficou bom, me sinto melhor tendo um corte de cabelo de novo. haha
Jantamos, mesa linda, salame, salsicha, sopa e tudo de novo.
Dormimos
Café da manha, mesa linda, salame, salsicha café com leite condensado e tudo de novo.
PS. engordaria horrores morando lá, entendo o porque das alemãs serem gordinhas.
e, infelizmente, voltei pra cá tendo que pagar 30 euros pra RYANAIR porque na Alemanha é a única porcaria de lugar que eles examinam se a mala vai entrar nas medidas certas deles, e a minha não entrou. óbvio, com ursinho de pelúcia dentro, como entraria?
....
Eu amei estar com meus avós, e eu já sinto falta deles.
Lembrei que sentia falta de tantas coisas, carinhos, mordomias que eu tinha antes, e que aqui, sozinha, eu não tenho.
Lembrei que eu tenho uma família que me ama muito, e que está me esperando de braços abertos no Brasil, pra hora de eu voltar. E que eles sentem a minha falta.
Eu não pude fazer todas as coisas que eu faria, se estivesse com um amigo ou mesmo sozinha. Mas acho que ganhei muito em troca e essa viagem foi muito boa e marcante pra mim. Me apaixonei por lá e volto a qualquer minuto com qualquer convite.
Toda volta de viagem é meio triste pra mim, talvez porque, todas as que eu fiz, deixei alguém que eu amo no país que eu estava partindo. É triste, mas a gente acostuma que, pra ter algumas coisas, precisamos deixar outras. E que no final, tudo vale a pena.
Bem.. amo a Alemanha e indico Berlim como um país ótimo pra viajar e conhecer, pra quem gosta de um pouco de história!
PS. Na foto, um pedaço da família Höfe.
PS2. MEU DEUS, como falar alemão é difícil.
domingo, 5 de setembro de 2010
um pouquinho do brasil, aqui comigo.
Um post pequeno, hoje. Afinal, estou nas pilhas para a minha viagem de amanhã, é íncrivel como uma viagem faz bem. Mesmo antes de ir me deixa feliz e de bem com a vida! mas não queria deixar de fazer um post falando da visita dos meus avós aqui em Dublin.
Eles chegaram quarta-feira. Foi muito bom poder ver eles depois de 4 meses longe. É uma sensação muito boa, poder abraçar alguém que se ama muito, e que fazia muito tempo que não via.
Tentei mostrar o máximo de lugares possíveis daqui de Dublin para eles. Acho que gostaram bastante. E perceberam, também, a quantidade de brasileiros vivendo por aqui. Por isso eu digo: Querido brasileiro, se você quer vir para cá estudar inglês, prefira outro lugar, porque aqui é capaz de você falar mais português que no Brasil. Ok, estou sendo bem exagerada, mas, que tem muitos brasileiros aqui, tem.
Falando em inglês, com meus avós aqui eu pude perceber como meu inglês está melhor. Como eu tinha que ajudar meus avós e pedir as coisas pra eles, eu vi como eu consigo me virar bem no inglês. Falar e entender bem. Fiquei muito feliz com isso! haha
Enfim, acho que foi muito bom ter eles aqui comigo. Ter um pouquinho da minha vida no brasil, aqui comigo. poder mostrar um pouco do que eu vivo aqui, e como é lindo o lugar que eu escolhi viver por um ano. não canso de dizer isso =)
e amanhã, alemanha! ufa. Breve um post que preste aqui
Eles chegaram quarta-feira. Foi muito bom poder ver eles depois de 4 meses longe. É uma sensação muito boa, poder abraçar alguém que se ama muito, e que fazia muito tempo que não via.
Tentei mostrar o máximo de lugares possíveis daqui de Dublin para eles. Acho que gostaram bastante. E perceberam, também, a quantidade de brasileiros vivendo por aqui. Por isso eu digo: Querido brasileiro, se você quer vir para cá estudar inglês, prefira outro lugar, porque aqui é capaz de você falar mais português que no Brasil. Ok, estou sendo bem exagerada, mas, que tem muitos brasileiros aqui, tem.
Falando em inglês, com meus avós aqui eu pude perceber como meu inglês está melhor. Como eu tinha que ajudar meus avós e pedir as coisas pra eles, eu vi como eu consigo me virar bem no inglês. Falar e entender bem. Fiquei muito feliz com isso! haha
Enfim, acho que foi muito bom ter eles aqui comigo. Ter um pouquinho da minha vida no brasil, aqui comigo. poder mostrar um pouco do que eu vivo aqui, e como é lindo o lugar que eu escolhi viver por um ano. não canso de dizer isso =)
e amanhã, alemanha! ufa. Breve um post que preste aqui
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