quinta-feira, 3 de março de 2011

Húngria

Ops.. acho que esqueci que tenho um blog. Estou postando mais pra manter o pessoal do brasil atualizado, pois resolvi, pela primeira vez, levar meu caderno junto (melhor coisa que eu fiz) e tenho tudo guardadinho, nos melhores detalhes ali dentro (morram de inveja, nunca vão saber tudo, ha).
Bem, Húngria? O melhor país que já conheci, e vai ficar marcado por muito tempo no meu coração. Não, sei, acho que tive uma paixão meio imediata por Budapeste. A cidade me parecia tão familiar, foi tão fácil caminhar naquelas ruas, andar, conhecer... Parecia uma cidade de algum sonho que tive alguma vez, não parecia realmente existir.
Húngria é um país muito antigo, muito mesmo. A primeira ponte foi construída em 800 e poucos. Linda. Toda arquitetura daquela cidade é antiga, digo, antiga mesmooo. A cidade é dividida em duas partes, Buda e Peste. Peste seria a parte nova (que é no min. 3x mais velha que o Brasil) e Buda, parte antiga.
Buda é linda, montanhosa, com castelos e prédios realmente antigos, alguns em pedaços. E Peste é totalmente plana onde existem mais praças, parlamento, etc. É fácil se localizar lá, se está vendo muitas montanhas, pode ter certeza que está em Buda, e plano, Peste.
Meu hostel era simplismente adorável. A staff já estava me esperando na porta, pulando de alegria que eu era do Brasil, dizendo algumas palavras em português. O hostel parecia uma pensão, pessoal dormia mais ou menos juntos, todos muito queridos, tinha uma sala querida, com tv, computadores, chá e aquecedor. Não tenho o que reclamar, foi perfeito tudo nessa viagem.
Fui em uma feirinha típica, linda, barata. Barato. Falando nisso, meu deus. Me senti a pessoa mais rica na Húngria! E tirei proveito disso, abusei. Limpei o chão daquele pub pra que? Claro, pra ter conforto pelo menos, ha. Comi muuuito, caminhei muuuito, comprei várias lembrancinhas.
Fui no museu house of horror e percebi como a Húngria sofreu com a segunda guerra, não tinha nem noção do que aconteceu nesse país, e agora sei.
Apesar de estar numa cidade perfeita pra mim, foi muito bom voltar para a minha Irlanda. Como é bom estar em casa, e como é bom morar aqui. Como é bom estar em casa com os meus flatmates, com meus amigos, no meu cantinho.
Alguns já foram embora daqui de casa, outros estão indo. A saudade tá começando a bater sem eu nem ter ido embora. Vai machucar muito ter que pegar aquele avião de volta pro Brasil e deixar tudo que vivi aqui, na minha mémoria e nas fotografias, apenas.
Logo mais, faço o post da minha viagem a paris, que não foi das melhores. Tudo que deu certo na húngria, deu errado em Paris. E isso me fez desistir de ir para a Itália, sozinha.

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